Cinema e Gastronomia: Sem Reservas

Ter tudo no controle, ser mestre do seu espaço, viver para si mesma, ser admirada mesmo não sendo a pessoa mais doce do mundo. Isso resume, basicamente, Kate, personagem de Catherine Zeta Jones, no filme de Scott Hicks, Sem Reservas.

Kate é uma chef de cozinha em Nova York, seu jeito controlador e perfeccionista intimida colegas e clientes. Tudo muda, quando ela tem que lidar com duas novas pessoas na sua vida, Nick e Zoe.


Nick (Aaron Eckhart) é um souz chef muito divertido, que já chega encantando a todos na cozinha perfeita de Kate, ouvindo ópera no trabalho e mexendo com a cabeça e o coração da chef de cozinha. Zoe, feita pela gatinha Abigail Breslin, é a sobrinha de Kate que acaba de perder a mãe e precisa ficar com a tia e se adaptar a essa nova vida.

Muitas mudanças para uma mente que busca ter o controle de tudo e que não se adapta às críticas. O filme conta a rotina de um cozinha como ela é e como um chef tem que ir além das panelas. Kate lida com clientes, os que amam e os que odeiam o seu trabalho, críticas de jornal, mercado de peixes de manhã bem cedo, escolha de pessoal e insumos e muitas outras coisas.

O filme é um típico enredo de Hollywood, é simples e encantador. Para quem curte a Gastronomia, mostra como funciona uma cozinha e como funciona de certa forma a mente de um cozinheiro, como ele cria e sente os sabores.

As imagens e locações são lindas. Manhattan é mostrada lindamente, com seus prédios antigos de escadas largas, táxis amarelos e pequenos bistrôs.  

Outra surpresa é a trilha do filme que vai de Pavarotti, uma paixão do personagem Nick, até as versões que só o talento de Michael Bublé pode produzir.

Assistam!

Trailer:


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